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Cirurgia de
Cálculos Renais

Imagem Cirurgia de Cálculos Renais

O cálculo renal, popularmente conhecido como pedra nos rins é causado pelo acumulo de substâncias minerais dentro do sistema urinário. Podem ser comparados aos grãos de areia. No entanto, quando se juntam dentro do rim, formam uma pedra (literalmente). Essa grande concentração de cristais na urina é resultado de pouca ingestão de água e ingestão de muito sal e proteínas, esses são fatores que cooperam para uma urina mais concentrada.

A cirurgia de cálculo renal, geralmente, é indicada quando o cálculo renal atinge um tamanho que o impossibilita de ser expelido naturalmente através da urina – o tamanho pode variar, mas mas a cirurgia costuma ser recomendada para cálculos obstrutivos ou para cálculos maiores que 1 centímetro.

Indicações

Comumente a cirurgia é feita em casos de urgência, pois um dos sintomas dos cálculos renais são as fortes cólicas renais, que em alguns estudos são comparadas às dores do parto, o que fazem o paciente ser internado às pressas. A recuperação costuma ser rápida, visto que a cirurgia é minimamente invasiva, porém caso as pedras sejam exageradamente grandes, o tempo de cirurgia e por consequência o tempo de recuperação são mais demorados.

Assim como há diferentes tipos de cálculo renal, também existem diferentes técnicas de cirurgia para tal problema. No passado, eram necessários grandes cores para isso. Hoje, porém, com o avanço da tecnologia, as técnicas se tornaram minimamente invasivas, como já disse anteriormente.

Os tipos de cirurgia

Cirurgia Endoscópia à Laser: esta é uma técnica feita para retirar cálculos renais menores e para retirar cálculos ureterais obstrutivos. É feita por meio da introdução de um pequeno tubo, que passa pela uretra e vai até o rim do paciente. Quando a pedra é localizada pela câmera, um laser é disparado com o intuito de quebrar a pedra em pequenos pedaços que podem ser expelidos com facilidade. Na maioria das vezes, o paciente necessitará o uso de um dreno ureteral, chamado cateter de duplo J. O uso tem por objetivo evitar que fragmentos de cálculos, coágulos e o próprio edema do tecido pelo procedimento, causem cólicas fortes no pós operatório. O tempo de uso dependerá de como o cálculo se apresentou e de como o procedimento transcorreu. Pacientes que estão usando o cateter duplo J costumam apresentar hematúria (sangue na urina), ardência para urinar e dor na região do rim durante a micção. Estes sintomas costumam ser bem controlados com os analgésicos prescritos no pós operatório.

Cirurgia Percutânea à Laser: esta, geralmente, é indicada para cálculos acima dos 20mm. Durante a operação é necessário que um corte de aproximadamente 1 centímetro seja feito na região lombar para ser introduzido um aparelho até o rim. E do mesmo jeito que a primeira, um laser ou um litotritor é disparado para quebrar as pedras em pedacinhos menores que futuramente serão expelidos naturalmente. No entanto, nesta cirurgia, devido ao corte o tempo de recuperação pode ser um pouco maior.

Bem, estas são as cirurgias para cálculos renais mais realizadas hoje em dia. Porém, as indicações só podem ser feitas por um urologista especialista no assunto. O ideal é que os exames estejam sempre em dia, pois os cálculos não apresentam sintomas quando estão em fase de formação. Consulte um urologista e saiba mais sobre o assunto.

Litotripsia Extracorpórea: esta é uma técnica usada para tratar cálculos de até 1,5 centímetros no interior do rim, e para cálculos obstrutivos no ureter. Nesta técnica, ondas de choque são disparadas por um aparelho que fica em contato com a pele da região do paciente, e que são focadas na direção do cálculo. É um procedimento ambulatorial e pouco invasivo, mas que necessita ser realizado com suporte anestésico, para obter os melhores resultados.

 

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Dr. Gustavo Schroeder
Urologista em Porto Alegre

Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004), residência-medica pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (2010) e residência-medica pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (2008).

  • Especialização - Residência médica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Residência médica em: Urologia (2010);
  • Especialização - Residência médica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Residência médica em: Cirurgia Geral (2008);
  • Graduação em Medicina - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004).
  • 2017 - Pós Graduação Lato Sensu em Cirurgia Urológica Minimamente Invasiva - Hospital Sírio Libanês – SP
  • 2020 - MBA em Gestão em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas - em andamento

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